quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cicerone

Não sabia como chegar quando sai do lugar
Havia um caminho de vertigens inúteis
Em contrapartida, sua alma me perseguia
Tentava evita-la, mas seu desejo me chamava

Perdido estava nesse momento
Perdição se alojou no pensamento
A minha face, corada de nada, dizia tudo
Não me preparei pra esse fim de mundo

Logo, persegui minha seguidora
Ela corre em passos lentos
Com velocidade de raros ventos
Inspira toda a criança

Sentido encontrei na imprecisão desse lugar
Carecia de um mapa, mas deixo pra lá
Conhecer o indesconhecível é um português no mar
Achar o tudo no meio do nada é viver sem se importar

Mando apenas meu corpo de volta
Tudo que eu tenho por dentro foi envenenado
E por incrível que pareça, não esquecendo o fato
Eu não morri, mas sim renasci do seu lado
Edelvan Menezes

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