sábado, 3 de setembro de 2011

Incógnita

Prazer, eu sou o não
E não me venham com tais idiotices
Não tolero todas as tolices
E não me rebaixo diante do chão

Sirvo para limitar o seu caminho
Impedindo assuntos de certos destinos
Desviando as linhas do absurdo
E que se dane, me divirto sozinho

Minha morada é a vida
E não quero caídas
Cuide-se para não me perder de vista
Pois sou necessário na hora em que você mais precisa

Não quero sonhos, tão pouco pesadelos
A necessidade só depende dos apelos
A sociedade vive com seus desejos
E eu com essa inutilidade de terminar isso com "os"

Eu não sou, o não sou eu
Enterrado no ar de valquíria
Cuja gaivota sem asas grita
Tentando voar, ignorando o não

Não me ignore bando de idiotas
Sou o não, vivo de competências
E suas incompetências 
As iludam como gostas
Edelvan Menezes

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