E não me venham com tais idiotices
Não tolero todas as tolices
E não me rebaixo diante do chão
Sirvo para limitar o seu caminho
Impedindo assuntos de certos destinos
Desviando as linhas do absurdo
E que se dane, me divirto sozinho
Minha morada é a vida
E não quero caídas
Cuide-se para não me perder de vista
Pois sou necessário na hora em que você mais precisa
Não quero sonhos, tão pouco pesadelos
A necessidade só depende dos apelos
A sociedade vive com seus desejos
E eu com essa inutilidade de terminar isso com "os"
Eu não sou, o não sou eu
Enterrado no ar de valquíria
Cuja gaivota sem asas grita
Tentando voar, ignorando o não
Não me ignore bando de idiotas
Sou o não, vivo de competências
E suas incompetências
As iludam como gostas
As iludam como gostas
Edelvan Menezes
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