No mistério do mundo dormindo
Pessoas acordam assustadas com o dia
Passam a não mais sonhar
E saem para suas vidas aventuradas.
Um dia de trabalho inútil
Um passo atras do futuro
E meras campainhas que tocam
Ao chegar no fim da manhã.
No almoço, carne fraca
Alimentam-se das visões
Salada de pensamentos
E um gole de sangue.
Mostram serviço a tarde toda
Monstros que comandam a maquina a toa
Maquinas que respiram
E contam seus desvairos.
Em fim de tarde sem promessa de fim
Começam a guardar suas forças
E inventam um caminho para casa
Querendo apenas no dia seguinte
Um pouco mais de sonho.