sábado, 12 de novembro de 2011

Capital de giro

No mistério do mundo dormindo
Pessoas acordam assustadas com o dia
Passam a não mais sonhar
E saem para suas vidas aventuradas.

Um dia de trabalho inútil
Um passo atras do futuro
E meras campainhas que tocam
Ao chegar no fim da manhã.

No almoço, carne fraca
Alimentam-se das visões
Salada de pensamentos
E um gole de sangue.

Mostram serviço a tarde toda
Monstros que comandam a maquina a toa
Maquinas que respiram
E contam seus desvairos.

Em fim de tarde sem promessa de fim
Começam a guardar suas forças
E inventam um caminho para casa
Querendo apenas no dia seguinte
Um pouco mais de sonho.

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