E sem clareza e nem distinção
Vejo e revejo a exatidão
que a vontade se seduz.
Fui embora por que os por quês esgotaram-se
Na demora, o filho a casa vai embora
Como a onda que quando bate no corpo
Te leva para um mar de placebos e soluções.
Vem
Venha ver a entoada da vontade de ficar calado.
As palavras são surdas, menos cegas
e em que cruza em tantas mazelas essa tenda
tenta vender o largo cansaço.
Mas infelizmente não posso ficar
O aqui já me expulsou de lá
Com medo de se encontrar
O aqui já me expulsou de lá
Com medo de se encontrar
Com a fome de nunca esperar.
A espera sem esperança reduz a ignorância.
E não me venha com ideias iguais
Tal senhor já cuidou dos jornais
Que por copias, entrega a cada porta.
Por educação, me exalto
Criar horas e horas sem espalmo
Tentando fazer de tudo uma aurora
Bem na hora de dizer
Vou embora.
(Edelvan Menezes)
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