domingo, 15 de abril de 2012

Assim mil nascem, assim mil morrem.

Enfartado,  acordo em uma sala branca com fios entre minha mente
Uma multidão de seres humanos em volta de mim
Tanta gente reunida assim, só no meu nascimento
Momento esse que ainda me lembro
Como se fosse ontem...
Como se fosse amanhã...
Das desvairadas manhãs
Onde o sol não nasceu
Pois ele se esqueceu
Que o dia precisava
De um monte de noitadas
Para esquecer das coitadas
Que choram olhando para sua lua
Que ainda brilha sem frescura
E não faz mais perguntas
Sobre sua origem nua
Pois mal sabia ela
Que depois de perder a memoria
Perdeu suas roupas sujas
E ainda continua desnuda
Como as idéias mudas
Que não causam efeitos
Que não ferem os defeitos
Apenas os explicam
Sem solução..
Sem a sua lição..
Que desde pequeno aprendi
Das palmadas que da vida senti
Depois de dizer que ela é injusta
Que seus caminhos não me ajustam
E nem se ajusta ao meu corpo
Reclamando do pouco que ganho
E esquecendo do muito que não vejo
Percebo que toda essa gente
Que aqui ainda prevejo
Esta somente pra comemorar
A pergunta que não quer falar
O por que de tanta gente
Reunida na minha frente
Com os olhos de semente
Que não cresce
E que mente
Se questionando
"Donde veio esse guri
Que ainda oia pra gente?"
E assim nasci
E assim morri
Como um moleque de cabelos de nuvem
Que ainda enxerga a ferrugem
Dos dentes dessa gente
Que sem medo e um sorriso contente
Vai me alimentar
Me limpar
E ainda por cima, com todos os esfôrços
Contradições, e correnteza dos pólos
Me cuidar, com um simples e gostoso
Colo.

Idiota


E da onde vem todos os seus conceitos?
Por acaso, a vida, a ordem, e a conduta
Lhe deram todos esses direitos?

Você pensou nos outros deveres
Aqueles, que de certo modo
Lhe deu os confiantes votos
E lhe mostrou os seus deveres?

Vergonha...
Seu Abutre de intenções
Misturados com seus novos padrões
Perduraram por inutilidade
Nas vidas desses peões...

Talvez, não tenha tantas idéias...
Os motivos de preocupações
Conseguiram, como os tufões
Levar pra longe todos mil perdões
E assim, falsificar sua consciência

Mostrar o tudo não é tarde agora...
As visões dos falsos sociais
Imitam a realidade fultura
E conseguem, sem muita pertubação ou frescura
Acalentar as mentes conjuntas...

Pensa como todos
Eles são uma parte de você
Espelham suas ações
Espetam suas esperanças
E morrem, reclamando desse largo mundo.