quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Indiferença da igualdade

Sua imperfeição é minha luxuria
Meu querer, é contentado com o seu saber
Sua fronteira é meu desconhecer
Meu desejo, é o seu conhecer


Minha loucura é sua multiplicação
Sua doçura é minha tentação
Meu ver é sua imprecisão
Seu enxergar é minha contentação


Seu jeito é meu preenchimento
Meu lado é seu lugar variado
Sua boca é meu recanto
Meu abraço é seu acalento


Meu procurar é seu encontrar
Sua velha intuição e minha aflição
Minha lacuna é seu volume
Sua vida é minha duvida


Se cada um sabe o que falta
Por que não juntar tudo com toda calma
E funcionar, não como duas almas
Mas como corpos em chamas altas
Edelvan Menezes

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