Não vê que a mesma esta suja?
Não vê que ao provar, se torna um canalha?
Ou queres assim, criar a tua fuga?
E como assim, respirar o ar que respiro?
Se queres viver mais, tampe a respiração
Não suje teus pulmões com esse vício
Meu ar sujo, não merece o seu pulmão
Seus desejos são idiotamente loucos
Fazer o que faço, es um bobo
Não vê que me te matas ao pouco?
Caro inimigo, não te faça tão solto
Caminha na terra que piso
Quer mesmo sentir esse chão amarguradamente frio?
Onde o barro, que de tão seco ficou só
Não entrou no cio, e deu vida ao seu pior
Não se deixe engolir pelas minhas palavras
Sou eu, que no fundo te renego
Fuja em quanto o tempo deixa marcas
E não me olhe, quando ficares cego
No fim de um dia tão vazio
Você me vem com esse sujo pedido
Deixe de sonhar com tolices fúteis
Deseje algo que talvez um dia desfrute
E não me venha querer o que eu quero
Você já habita um coração cego
Que um dia, ai de comer a si mesmo
Então não reclame de um mero placebo
Pois já te enganas o bastante
Sabendo que mesmo vivendo dentro de mim
Escolhes um caminho sem fim
Sendo minha alma ambulante.
Edelvan Menezes
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