domingo, 12 de junho de 2011

Amor é roma

E tudo começa com um passado
A bobeira, a leseira e a queixa se abstinênciam
E acabam por começo de fazer um trato
Perturba a mente em que tudo vivenciam


E depois do passado, o filme passa em telas lentas
Em quadros brancos eu desenho as cenas
E pouco a pouco, de ponto em ponto
Começa um desespero pelo desencontro


Não, não estava sendo um fascínio
Se tudo era real e verdeiro, já existia um certo caminho
Por que todo amor termina como roma
Não acredito, mais foi o nosso destino


Talvez, em detalhes me devaneio
Foda-se, infelizmente seu detalhe é meu desejo
É o que parecia tantos quadros em telas de desprezo
É, e acaba sendo o medo de perde-los


Mais tudo é uma confusão mesmo
Afinal, depois daquelas tardes sem espelho
A nossa imagem ficou gravada frontalmente
Não nos enxergávamos completamente


Então, o ódio, misturado com a dor
Que depois se junta com o medo e acaba com o rancor
Que mais tarde, somasse com a ternura da vaga lembrança de doçura
E no final, termina com o amargo de ideias loucas


Acaba resultando-se a pequenas telas brancas
Que com amor, eu pinto essa apatia escura
Que com o nada, termino esse momento de viajem pura
E volto para o externo, encarando a realidade crua. 
Edelvan Menezes

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