quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O comerciante

Vendo um sonho
Não por dinheiro, nem por luxuria
Nem por favores nem por frescuras
Vendo por coisas simples e felizes
Vendo por meras noites livres

Vendo um sonho
E não quero tais trocas bestas
Vendo por um beijo
Vendo por um sorriso de menina
Vendo por um objeto abstrato
Vendo por um momento de amasso

E vendo os meus sonhos por tristezas
Aquelas, que nos fazem viver besteiras
Vendo por ódio
Vendo por coisas más
Menos por hipocrisia

Vendo um sonho que não vale muito
Que apareceu em uma noite
E se foi em um dia
Como qualquer ferida
Que cicatriza com uma cura

Vendo meus sonhos por coisas reais
Não quero simples mortais
Desejo vende-los por coisas que ninguém sem importa
Como um passarinho voando na porta
E o assobio de um canário a vista

Vendo por Acasos
Vendo por beijos e abraços
E não quero retorno
Vendo e não volto mais a sonha-lo

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