Depois de um sono longo,
o encontro veio a mim.
De tolos e tontos ventos,
estes ainda refrescam os pensamentos vis.
A marcha ré da vida engatou por mera ocasião,
e fez da estrada nua
uma simples rua,
inerte,
como todo o rosto da lua.
É o luto.
Este contra eu luto
com todos os nomes sujos
desde Tales até os males dos atuais tempos curtos.
Eu luto contra o meu luto.
E vejo, como o relevo dos muros,
uma brecha, e dentro deste brecha,
uma mecha, e dentro desta mecha
todos os átomos do estudo.
Entranto, não é tudo.
A estrada em que o mudo mundo se arrasta
não é de asfalto, e sim de cascalho;
cheio de pedras e relevos relevantes
e, certas vezes, irrelevantes.
É uma estrada de buracos,
preenchido, no maior das vezes,
com águas de olhos chorados
caidos sem razões, mas com todos os fatos consumados.
É a mecha.
que meche depois do muro
e transforma, lá no submundo,
todos os homens e seus escravos.
Não seria Eu um mero escravo?
dos montes de montes que te obrigam a subir
também te obrigam a descer...
Não seria Você um mero homem?
Que acha que renoma os outros nomes
e os enfiltra no submundo depois do muro
e os dizem que não devem, na verdade,
não conseguem chegar.
Meu corpo luta contra o luto.
E eu também.
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