terça-feira, 24 de maio de 2011

Quarta Dimensão

Com o que vivo se não fosse pelo nada?
Talvez não tenhamos a sorte de saber tudo
Mais seria uma azar descobri o mundo
E ao mesmo tempo, sonhar um conto de fadas.

Mais as fadas são safadas
Brilham em um ar sensual de vadias
Chamam e derrubam a calmaria
Então, não cheguem perto de fadas.

Como posso viver sem o nada?
A esperança rima com as lembranças
E quando menos esperamos navio afundar
Ele voua

O universo está cheio de falhas
Pisando em restos de migalhas de vidro
Que quebraram como ossos iludidos
Descobri que também sou um universo

Quando uma mera quimera entoar dentro de casa
Chegara a hora da chegada
Ela pisa, no mais leve chumbo de absurdo
Meu deus, será o fim de tudo?

O mundo é tão seco comparado a meu pensar
Então pensem, olhem o mundo de outras bocas
Vivam o mundo como nunca quiseram
Comam o mundo, pois ele já vai azedar.

Nossos prazos de validade já venceram
Só servimos para dar dor aos outros
Já que não nos lêem como deviam
Queremos de nada mais um pouco.

O sentido da coisa se repete
Para onde irei jogar a minha prece?
No muro que não se quebra facilmente?
Não, é mais fácil jogar nesse poema indecente.


Edelvan Menezes

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