Ele sem defesa, se defendeu
Falando que o culpado esta no futuro
Besteira, é o passado que mente.
O passado sempre mente.
Ele não gosta do presente
Tem inveja do presente
E põe sempre a culpa no futuro.
O futuro nada pode falar,
Ele nem está aqui
Nem sabemos se ele vem
ou morrei ali...
O presente fica inseguro
Com um passado que mente
E um futuro sem rumo.
Mas o futuro chegou
Tomou a vaga do presente
Deixou o passado para traz.
O futuro agora, é outro...
É calmo, recauchutado
Ele vive, ele existe
Mas ele não está mudado,
Ainda continua inseguro e triste.
O presente...ele sim mudou
É frio, serio, estranho
Vive em seu recanto
É chora
Agora ele é humano.
Incrédulo, persistente, mentiroso
Faz tramóias, vira a boca, faz o jogo
Ele agora é humano
Não é mais "inseguro"
É humano
O passado morreu
Mas ninguém enterra
Apodrece sem fedor
Se desbota
sem perder a cor.
Edelvan Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário