Horas em troco diluído de pensamentos infames
Caem na mesma moeda, derrama miséria
Maltrata um corpo físico, destrói momentos
Não tenho mais motivos pra idéias
Parece que o tempo conspira contra
Andar na ponta do precipício sem corda
Pisar na onda turvante que quebra o sigilo
Acabei de pisar e quebrar o caco de vidro
O corte, penetrante e profundo, não fere
Mata, no mais vislumbre vermelho velho
Cor do vinho que tomei contigo, sinto
Acordei pra dor, agora eu vivo
O curativo esta longe do meu alcance
Distante, o mais elevado que nem o instante
Que de repente, provoca um grito explosivo
Corroído, àcido em pele fraca de um toque macio
O tempo é encrivelmente sádico
A culpa não e dele, é da vida que me deixa estar
A droga que vicia, macia como aço
Sensível como couro que envolve a marmita
Na hora da partida é que eu sinto fome
Não como porque à comida não é minha
Não pertence mais, é iguaria
Até porque, não sou (e nem era)
Digno de tanta alegria.
Edelvan Menezes
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