Essa forma insegura e primitiva
Que sente logo os descomeços da vida
Numa pequena síntese de realismo.
O lugar é próprio para a vida
Contem substancias indefinidas
Onde a comida é escassa
Pois o alimento e um vício.
A forma cresce, o ser cresce
E nessa desventura divina
O ar, que propriamente à célula respira
Enfrenta com calma as mudanças exigidas.
O ser cresce, à forma cresce
E no pensamento de nada
Desdém o mundo de tal forma
Que o tudo não é mais infinito.
Assim, ele procura outros fins
E com medo de que tudo, tudo chegue ao fim
Explora, devasta, civiliza
Para que tudo seja conforme necessita.
Depois, ele se sente atraido
Por outra forma insegura de vida
E procura assegura-la de toda graça divina...
E nasce o primeiro individuo.
Edelvan Menezes
Nuss.. Q lindu meu amigo.. Poético..
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