quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nação

Aspargos de necessidade vis
Planejado pelo fúnebre nascimento
Veio feito presa fácil na direção
Velho feito força que proclama o silêncio


Escaravelho do sentido oculto
Luto pelo momento de ter que ver
Necessidade de presa fiel
Só morra comigo


Infáveis como amarelo tosco
Osso do humano, sustento natural (e fraco!)
Como pássaro voando, azul
nú, azul e nú, anú


Que martiriza a sensação de bem estar
Um olhar, um colar, nada a pensar
Breve palavrão
Empurrão de meninas


Camílas, carolínas, comadres
Mulheres de corpo e de cara
Mais caras que a grana que as compram
Malvinas e vindas de esmola


Que o mais puro desamor
Imploram pela vela que clareia
Definem o mar de loucura
Comentam o caldo vislumbro
Edelvan Menezes

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